Cotações da commodity registram queda motivada pela menor demanda da China. Balança comercial do Brasil pode ser impactada e árabes podem até importar mais.
minério de ferro
Memorando de entendimentos foi celebrado em paralelo ao Fórum de Minerais do Futuro com a Comissão Real de Jubail e Yanbu, região em que negócio de briquetes de minério de ferro será implantado.
O embaixador da Líbia em Brasília, Osama Sawan, visitou a sede da Câmara Árabe com o presidente do Conselho da Diretoria da Corporação de Ferro e Aço da Líbia, Mohamed Abdulmalek.
Mineradora brasileira vai vender quatro milhões de toneladas de aglomerados de minério de ferro ao ano para o Green Steel Arabia, projeto de produção de aço verde no país árabe.
Vendidas a preços maiores, commodities do agro respondem por 71% do comércio com mercados árabes em 2022. Açúcar, frango e minério de ferro foram os principais produtos vendidos ao bloco.
O comércio entre árabes e brasileiros em 2021 movimentou US$ 24,25 bilhões. Emirados Árabes assumiram o posto de principal destino dos produtos do Brasil.
Vendas de produtos brasileiros ao Oriente Médio e Norte da África avançaram nos dez primeiros meses deste ano, com destaque para os embarques de minério de ferro, soja e carne de frango.
Os graneis sólidos responderam por 58% do movimento nos portos brasileiros no primeiro semestre, com destaque para minério e petróleo. O Porto de Vitória teve o maior avanço.
No primeiro semestre de 2021, o país do Golfo alavancou a compra de minério. Segundo analista, movimento foi impulsionado pelo avanço da vacinação e retomada da indústria local.
Preço da commodity começou a subir em 2020 e deverá se manter elevado neste ano. Aumento da demanda da China e redução de produção da Vale estão entre os motivos da alta.
Produtos que o país do Golfo mais compra no exterior são minério de ferro, óxido de alumínio e carros com tração quatro rodas.
Mineradora brasileira produziu 2,41 milhões de toneladas de pelotas no país árabe no terceiro trimestre, um volume levemente inferior aos três meses anteriores.
As vendas externas de produtos básicos cresceram 2,7% em setembro, ao passo que as de outros itens recuaram 7%, segundo a FGV.
Associação de Comércio Exterior estima que as vendas externas vão chegar a US$ 224,445 bilhões em 2018, um crescimento de 3,1% sobre 2017. Projeção original era de um avanço de 1,1%.