São Paulo – Os trabalhadores de 197 estabelecimentos que atuam com turismo no Egito já receberam subsídios do governo para amenizar os impactos da crise do coronavírus e a decorrente suspensão dos voos internacionais ao país, o que afetou fortemente o segmento. A informação foi publicada no site de notícias Egypt Today.
No total, receberam o valor os profissionais de 156 hotéis, 34 agências de viagens, quatro restaurantes e três centros de mergulho, de acordo com o membro da Federação das Câmaras de Turismo do Egito, Wahid Assem. Segundo o empresário, nos próximos dias receberão os valores trabalhadores de 1.262 estabelecimentos.
De acordo com Assem, os subsídios vêm do Fundo de Emergência do Ministério do Trabalho e os valores são iguais aos salários registrados na Autoridade de Seguro Social. O subsídio é depositado nas contas indicadas nas solicitações enviadas ao ministério. O valor mínimo é 600 libras egípcias, o equivalente a US$ 38 pela conversão atual, e o máximo 1.765 (US$ 112). O custo de vida no Egito é bem mais baixo do que no Brasil.
O Banco Central do Egito (CBE) colocou à disposição do setor de turismo do país um montante de 50 bilhões de libras egípcias, equivalentes a US$ 3,1 bilhões pela conversão atual, em empréstimos. O segmento também está isento de imposto imobiliário pelo período de três meses, entre outras medidas que recebeu para atenuar os impactos da pandemia.
O Egito é fortemente dependente do turismo. O ministro do Turismo e Antiguidades do Egito, Khaled Al-Anani, informou nesta semana que, após parada, os hotéis do país poderão operar com capacidade máxima de 25% até o início de junho. A partir de então serão liberados para ocupação máxima de 50%.