Da redação
São Paulo – A corrente de comércio entre Brasil e Líbano (soma das exportações e importações bilaterais) ficou em US$ 51,4 milhões no ano passado. Isso representou 0,05% do fluxo comercial total do Brasil no período e 0,7% do libanês.
A balança comercial do Líbano é deficitária: em 2002, o país exportou apenas US$ 1 bilhão e importou cerca de US$ 6 bilhões. Uma das causas do déficit é o programa de reconstrução do país. Isso porque o Líbano enfrentou até o começo da década de 90 mais de 15 anos de guerra civil. Em 1993, o governo lançou o projeto "Horizon 2000" de reconstrução e, desde então, a economia vem crescendo.
Hoje, o Líbano exporta principalmente alimentos, fumo, têxteis, produtos químicos, pedras preciosas, jóias e papel. E importa alimentos, veículos, têxteis, combustíveis, minérios e produtos químicos.
Os principais parceiros comerciais são França, Itália, Suíça, Estados Unidos, Alemanha, Síria, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Em relação ao Brasil, a balança comercial do Líbano também é deficitária. Em 2002, as exportações brasileiras ao país chegaram a US$ 46,2 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 5,2 bilhões.
O Brasil vende ao Líbano, principalmente, carne bovina (que representou quase 25% do total exportado pelo país no ano passado), café (18%), alimentos para animais (7%) e castanha de caju (6,5%). As maiores importações brasileiras são de fósforo (mais de 90% do total).