Randa Achmawi*
Cairo – Uma tumba da época do rei Akhenaton, do Egito Faraônico, foi descoberta na última semana no país árabe. De acordo com informações do governo egípcio, ela pertenceu a um alto funcionário do reino chamado Ptahemwi. Segundo declarações do ministro egípcio da Cultura, Faruk Hosni, ao jornal local Al-Ahram, essa foi uma das mais importantes descobertas feitas na região de Saqqara, que fica no sudeste do Cairo.
O achado foi de uma equipe holandesa de escavadores e arqueólogos, que trabalha no local desde 1990 com o objetivo de encontrar vestígios da dinastia faraônica moderna. "As recentes descobertas nesta área nos certificam de que existem tumbas de oficiais de alto grau do reino de Akhenaton", afirmou o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Zahi Hawas.
Segundo informações de agências internacionais de notícias, a tumba contém pinturas com cenas do cotidiano da época, como macacos colhendo e comendo frutas. Também aparece nas pinturas o oficial recebendo oferendas. O local onde a tumba foi encontrada era um cemitério da antiga cidade de Memphis.
Nascido com o nome de Amenhotep IV, o faraó egípcio é conhecido por ter tentado implantar o monoteísmo na sociedade da época. Foi durante o seu reino que os egípcios passaram a adorar uma única divindade, Aton, o deus sol. Antes disso eles adoravam vários deuses. O faraó deixou de ser Amenhotep IV para se tornar Akhenaton em função da adoração ao deus Aton. O nome do faraó quer dizer filho de Aton.
Ele viveu entre os anos 1372 e 1355 Antes de Cristo (A.C.) e pertenceu à 18ª dinastia dos faraós. Akhenaton reinou entre 1379 e 1362 A.C. "Um período onde governaram reis e rainhas poderosos", afirma Hawas. As paredes da tumba encontrada são de pedra-calcária.
*com informações de agências internacionais

