São Paulo – O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quarta-feira (19) que a União Europeia se comprometeu a aplicar 3 milhões de euros (R$ 7,9 milhões) em um fundo lançado pelo FMI para ajudar o Sudão do Sul a criar instituições macroeconômicas consideradas essenciais. Isso envolve o desenvolvimento de políticas para a área e a capacitação de pessoal.
O FMI e a Comissão Europeia, órgão executivo da UE, assinaram também nesta quarta-feira um acordo sobre a contribuição, em Bruxelas, na Bélgica. Comunicado do Fundo informa que o Reino Unido e a Noruega se comprometeram com mais recursos para o programa e há discussões em andamento com outros potenciais doadores.
“O fortalecimento das capacidades do Sudão do Sul depende não somente de investimento intensivo, mas também de uma cooperação efetiva entre doadores e fornecedores de assistência técnica”, disse a vice-diretora gerente do FMI, Nemat Shafik, de acordo com a nota da instituição.
“A União Europeia estabeleceu como prioridade ajudar o governo do Sudão do Sul a responder aos múltiplos desafios econômicos e de desenvolvimento do país”, acrescentou a representante europeia, Francesca Mosca.
O Sudão do Sul se tornou uma república independente em julho do ano passado, após a divisão do antigo Sudão ter sido aprovada em plebiscito. O novo país se tornou o 188º membro do FMI em abril de 2012.
A instituição pretende levantar e investir US$ 10,3 milhões nos próximos três anos em capacitação técnica no país.

