São Paulo – O último eclipse solar do ano pôde ser observado em sua totalidade nos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Omã e Catar, além de Índia, Sri Lanka, Cingapura, Malásia, Brunei e Sumatra. Kuwait, Bahrein (foto acima, em Manama) e Iraque registraram o fenômeno parcialmente, bem como países do continente africano, Austrália e Ásia.
A lua se moveu em direção ao sol e ficou em sua frente, bloqueando o centro, mas deixando sua borda visível, criando um “anel de fogo” no céu, o que significa que este foi um eclipse solar anular, e não um eclipse solar total. Este tipo de eclipse ocorre quando a Lua não está suficientemente próxima da Terra para cobrir completamente o Sol.
O professor de clima no departamento de geografia da Universidade Qassim, da Arábia Saudita, Abdullah Al-Misnad, informou ao jornal saudita Arab News que o eclipse solar anular de 26 de dezembro é o primeiro de dois que poderão ser vistos na região do Golfo, Ásia e África. O próximo está previsto para 21 de junho de 2020.
O eclipse teve duração de cerca de 2 minutos e 55 segundos e não foi visível a todo os países do Golfo, limitado a uma faixa de 160 quilômetros nas áreas do sul da Península Arábica. O fenômeno não pôde ser visto do Brasil.