São Paulo – Além dos demais atrativos fiscais, outro diferencial chama a atenção das empresas brasileiras interessadas em investir nos países árabes: as zonas francas. Elas estão em países como o Egito, os Emirados Árabes Unidos, o Sudão e a Síria, por exemplo. E são úteis para as indústrias que desejam vender sua produção ali.
De acordo com o gerente de Desenvolvimento de Mercado da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Rodrigo Solano, a Zona Franca de Jebel Ali, nos Emirados, oferece facilidades como 100% de propriedade e controle estrangeiro, garantia de não tributação renovável a cada 15 anos, isenção de taxas alfandegárias, opções flexíveis de investimento, boas instalações de distribuição e transporte e suporte administrativo.
No Egito, onde existem seis zonas francas, há liberdade de transferência de capitais e lucros, de aplicação de preços, livre acesso aos mercados que comercializam com o país e valor ilimitado para investimentos, entre outros pontos.
Tem interesse na Síria? Lá, os pontos de comércio livre ficam em Dar’a, Adra, Aleppo, no Aeroporto Internacional de Damasco e nos portos de Latakia e Tartus. Já no Sudão existem duas zonas francas: a de Suakin e a de Aljaily, ambas oferecendo incentivos como isenção de imposto de renda e de impostos sobre pessoa jurídica por 12 anos, isso sem restrição cambial e sobre vistos.
Ficou tentado investir no Oriente Médio? A Câmara Árabe tem material sobre os caminhos para tanto à disposição dos empreendedores em seu Espaço do Conhecimento, localizado em sua sede, em São Paulo. Maiores informações pelo telefone +55 (11) 3147-4114.