São Paulo – A plataforma de leitura Árvore já impactou 200 mil educadores e 2 milhões de estudantes brasileiros com soluções que ajudam a ampliar os índices de leitura e compreensão de crianças e jovens no Brasil. Em abril, a head de Conteúdo, Camila Cabete, esteve em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. Ela foi ao emirado para conhecer melhor o mercado e avaliar oportunidades para a plataforma no mundo árabe.
“Temos o interesse em estreitar relações, tanto com as editoras e produtores de conteúdo, como com o mercado educacional. Minha participação foi mais no sentido editorial, mas queremos fazer testes e personalizações para o mercado árabe. Temos [Brasil e países árabes] desafios bem parecidos no quesito grandes territórios e acho que podemos ser um aliado na educação e desenvolvimento das competências para o século XXI”, afirmou Camila à ANBA. Ela foi a Sharjah após ser aprovada para participar do programa de convidados da conferência de livreiros e editores do emirado.
A Árvore, que no Brasil atua com escolas públicas e particulares, pode replicar este modelo em outros países, disse Camila: “Este é nosso objetivo, mostrar nosso trabalho e pensar juntos em como podemos ajudar, quais desafios podemos atacar. Estamos prontos a atender e escutar os meios públicos e privados”, afirmou.
Leitura de livros chega aos locais mais distantes
A Árvore foi criada em 2014. Desde então, já realizou parcerias com escolas e governos de todo o Brasil. Por meio da plataforma, o livro digital alcança lugares nos quais o livro físico tem dificuldades de chegar. Leitura de livros e jornais é parte do que a empresa oferece. Os estudantes podem, por meio desta plataforma, ampliar o conhecimento alcançado pela leitura por meio de atividades complementares que têm na “gamificação”, ou seja, na aplicação de dinâmicas de jogos, um diferencial.
Leia mais:
USP e Universidade de Sharjah assinam memorando para COP30
“Temos um grande gap de competência leitora no país, que se acentuou com a pandemia. Através da nossa plataforma, a gente consegue levar livros de editoras e autores do mundo todo para todos os cantos do país, com uma estrutura muito menor do que a distribuição de livros impressos. Isso democratiza o conhecimento e ajuda também no letramento digital e nas melhores práticas de uso de tecnologia e internet”, afirma Camila. A empresa foi fundada por Danielle Brants e João Leal. Em 2019, a então Árvore de Livros se fundiu à Guten, que se especializara em formação de leitores a partir de trabalhos com as notícias.