São Paulo – O Centro de Estudos e Culturas da América Latina (Cecal) da Universidade Saint-Esprit de Kaslik (Usek), no Líbano, receberá um grupo de cinco estudantes e professores mineiros da Escola Superior de Direito Dom Helder Câmara (ESDHC) e da Escola de Engenharia de Minas Gerais (EMGE) para um intercâmbio cultural de férias. O grupo irá nesta quinta-feira (27) e a imersão, com aulas de árabe, cultura libanesa, costumes, visitas a locais históricos e arqueológicos, entre outras atividades, vai de 30 de junho a 13 de julho.
O convênio entre as instituições foi assinado no primeiro trimestre, com a visita a Minas do diretor do Cecal, o brasileiro Roberto Khatlab. Este será o primeiro intercâmbio realizado pelo Centro de Simulação e Intercâmbio (CSI), entidade inter-institucional das universidades mineiras. A EMGE e a ESDHC são escolas irmãs que compartilham uma sede e fazem parte da rede Jesuíta.
A professora de Engenharia Civil Aline Oliveira e o professor Gilmar Rosa, ambos da EMGE, levarão o grupo. “Além da experiência pessoal de aprender um novo idioma e ter uma experiência totalmente nova em um país com diferentes costumes, nós também vamos conhecer a instituição, observar e aprender novas metodologias de ensino e pedagogia para trazer para a nossa universidade”, disse Oliveira em entrevista À ANBA.
O grupo ficará alojado nas dependências da Usek, em Kaslik (foto do alto), cidade do distrito de Keserwan, na província do Monte Líbano, no Líbano, a 17,5 quilômetros ao norte de Beirute. “A expectativa é muito elevada, ter contato com uma nova cultura, com a diversidade e com novas formas de viver ajuda a desenvolver empatia e habilidades de convivência no âmbito pessoal. No profissional, vamos aprender novas abordagens em termos de ensino, metodologias e formas de aprendizagem, além de aprender uma nova língua, o que é sempre muito importante”, contou Oliveira.
Segundo a professora, o curso terá a participação de estudantes libaneses, italianos e jordanianos. Para ela, o intercâmbio de culturas e o networking entre os alunos será outro ponto positivo da experiência.
Roberto Khatlab afirmou que a mobilidade de estudantes, através de convênios, enriquece e abre o conhecimento sobre o outro de forma mais coerente. “Com o objetivo de fortalecer esta ponte acadêmica entre o Líbano e América Latina, procuramos apresentar o Líbano, sua história, seus valores, trabalhando com professores e estudantes, fazendo intercâmbios acadêmicos e científicos no nível do ensino e da pesquisa”, completou.