Em seminário realizado ontem, em Beirute, representantes de câmaras de comércio e de governos árabes debateram os atrativos econômicos, fiscais e jurídicos de seus países para o capital externo.
Autor: Aurea Santos
Representantes das Câmaras de Comércio Árabe de diversos países reuniram-se ontem em Beirute para discutir medidas que possam incrementar o intercâmbio comercial.
Empresa alagoana de pedras ornamentais entrou no mercado dos Emirados Árabes Unidos vendendo pedras gigantes para campos de golfe. Ela quer ampliar negócios com a região.
A corretora Expoente vai a Dubai em busca de novos compradores de arroz. A empresa, que já exporta para Arábia Saudita e Jordânia, participa em maio do Brasil Trade Middle East.
Empresas brasileiras pediram ao ministro da Saúde da Síria para que seja liberada a participação do país nas concorrências para compras de equipamentos médicos. Hoje só participam Europa e EUA.
A Amêndoas do Brasil, do Ceará, vende 500 toneladas do produto por ano para quatro países árabes. O crescimento das exportações, que começaram em 2003, foi de 86%.
O Hospital Sírio-Libanês e o Instituto Embraer inauguram, na próxima terça-feira, um laboratório de saúde para ajudar jovens carentes na escolha da carreira.
Feira Healthcare, aberta ontem em Damasco, oferece oportunidades para empresas farmacêuticas brasileiras exportarem para a Síria. A Câmara Árabe participa da mostra.
O Brasil quer aumentar suas exportações para o país, que já é responsável por cerca de 10% das vendas externas do setor. A feira Index, em Dubai, é a mais importante para os empresários brasileiros.
Seminários organizados pela entidade no Kuwait e em Abu Dhabi vão apresentar oportunidades nas áreas de turismo e infraestrutura. Ministério do Turismo, ABDIB e Banco Central participam.
Em abril, a Câmara Árabe participa de feiras na Líbia, Argélia e Síria. Nove empresas brasileiras estarão representadas nos eventos.
Parceria entre a Apex e a Abest foi renovada ontem para aumentar as exportações de moda brasileira em 2010 e 2011. Emirados Árabes Unidos é um dos mercados-alvo.
Sindicato do setor vê oportunidade de aumento nas vendas externas. O Egito é um dos mercados promissores para farinha bovina. O Brasil ainda exporta muito pouco da sua produção.
O país ocupa o segundo lugar entre as nações do G-20, atrás apenas da China. Mais da metade dos empreendedores é mulher e tem de 18 a 34 anos. Os dados são da pesquisa GEM, divulgada hoje.