Marina Sarruf, enviada especial Brasília – O encontro empresarial que começa hoje em Brasília, como parte da programação paralela à Cúpula América do Sul – Países Árabes, será uma oportunidade para atrair investimentos árabes ao Mercosul e aumentar o comércio com a região. Cerca de 820 empresários -entre árabes e sul-americanos – participarão do evento, segundo dados do Itamaraty. "O
Autor: Cláudia Abreu
País cresceu 5,2% no ano passado. O crescimento foi alavancado pelo bom desempenho do agronegócio e de setores da indústria, como as montadoras que registraram uma alta na produção de 20,7% em relação a 2003. Este ano, segundo especialistas, o PIB deverá crescer 3%. É este o Brasil que os participantes da Cúpula América do Sul – Países Árabes irão encontrar.
Diplomatas e acadêmicos marcaram um simpósio para o segundo semestre do ano para acertar os detalhes da criação de uma biblioteca comum. Até lá buscarão solucionar questões pontuais, como o financiamento do projeto. Além da tradução de obras fundamentais para sul-americanos e árabes, a atribuição da biblioteca será incentivar novos estudos e troca de conhecimento entre professores. Os docentes poderão receber bolsas para estudar nos países envolvidos no projeto.
Publicação da editora Globo foi lançada no sábado (7). É a primeira vez que as aventuras de Sahrazad chegam para os leitores brasileiros fiéis aos manuscritos árabes. Contos como Aladim e Sinbad, o marujo, por exemplo, não estão na obra, pois foram incorporadas na edição francesa. O texto foi traduzido pelo professor Mamede Mustafa Jarouche, que pesquisou durante cinco anos manuscritos árabes na Europa e no Oriente Médio.
Fundada por um imigrante sírio, em 1918, a Chacur produz pingentes, cordões e galões para cortinas e franjas para sofás. Além de castelos e hotéis na Europa, as peças, confeccionadas em teares manuais, são usadas em residências no Brasil e nos Estados Unidos.
Realcafé, do Espírito Santo, está entrando no mercado árabe. As primeiras remessas aconteceram no ano passado – quatro contêineres foram embarcados. Para este ano, a meta é multiplicar esse número por seis. O café é enviado sem marca para uma indústria local, que o etiqueta e o distribui na região.
A empresa vendeu 15 aeronaves para a estatal Saudi Arabian Airlines. Os países árabes são considerados um mercado em ascensão para a aviação. Segundo um estudo da Embraer, nos próximos 20 anos o Oriente Médio, a Europa e a África comprarão juntos cerca de 2 mil aeronaves de médio porte, o que representa 26% das compras de todo o mundo.
A Polenghi, braço no Brasil do grupo francês Bongrain, está vendendo o queijo para os iraquianos. As exportações começaram em meados de 2004 e seguiram firmes nos primeiros dois meses deste ano. A empresa já providenciou até novas embalagens para o produto, com informações em árabe.
Foram registradas 38.447 visitas à Agência de Notícias Brasil-Árabe no mês. É o maior número desde que o site foi fundado, em setembro de 2003. No acumulado do ano já são 87.363 acessos.
A Spezzato, marca de roupas e acessórios direcionados ao público A e B, se prepara para vender aos Emirados Árabes Unidos. A empresa já exporta para Estados Unidos e alguns países da União Européia. No exterior, o diferencial da marca são as peças customizadas, com interferências artesanais.
Empresas brasileiras se preparam para Saudi Food 2005. O objetivo é estreitar relações com os árabes e ampliar o mercado para as frutas e sucos nacionais. A expectativa da Nova Fronteira, produtora de mangas, por exemplo, é multiplicar por dez o volume vendido para a Arábia Saudita. Já a Atlântica Internacional quer aumentar em 15% as vendas para os países do Oriente Médio.
A tecnologia foi desenvolvida pela empresa Magneti Marelli e faz parte do projeto de criação de um veículo que possa ser abastecido em todo o Mercosul. Os carros tetracombustíveis rodam com gasolina, álcool, GNV e nafta. O álcool é popular no Brasil, o gás na Bolívia e a nafta na Argentina.
Receita que veio para o Brasil com os imigrantes, no final do século 19, é o segredo do sucesso do laticínio President, de Guaxupé (MG). A empresa produz mensalmente 60 mil queijos e abastece as prateleiras dos principais supermercados do país.