Paula Breves falou para a ANBA sobre a experiência de participar do Rally Jameel em solo saudita neste ano. Ela e sua dupla Vilma Rafael foram convidadas para mais uma edição da disputa, em 2025, com largada na Jordânia, e vão dispostas a melhorar a classificação.
Autor: Rebecca Vettore
Marcas nacionais se destacam mundo afora e começam a ganhar também o gosto do consumidor dos países árabes. Arábia Saudita já é quinto destino do produto exportado pelo Brasil e em outros mercados da região, como Emirados, Catar, Kuwait, Omã e Bahrein, há fãs do chocolate nacional.
Marca Catarina Mina, criada por Celina Hissa, vende bolsas e roupas de crochê feitas por artesãs para 28 países, entre eles Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Egito e Líbano.
O médico brasileiro Leandro Totti Cavazzola, referência em cirurgia robótica, desenvolve treinamentos com médicos do país árabe na área há cinco anos.
Nascido na Síria e com origens palestina e libanesa, Alaa Kaseem decidiu se mudar para o Brasil há cerca de dez anos e encontrou no País o acolhimento e as condições que precisava para empreender. Conhecedor dos sorvetes árabes e seus sabores, com a esposa ele abriu as sorveterias Al Kaseem Gelato, em São Paulo.
O Brasil é um fornecedor que cresce no mercado árabe de beleza, especialmente com produtos voltados para cabelos. Região é atendida por empresas como Floractive, de tratamento capilar, e Terra Fértil, com pranchas e secadores. Light Hair também quer vender para os árabes.
As micro e pequenas empresas brasileiras crescem como exportadoras e trazem bons resultados para o País, vendendo produtos de maior valor agregado e movimentando a economia. Aidu, de aerossol alimentício, e Açaí Town são dois negócios bem-sucedidos no mercado internacional.
Os Emirados Árabes Unidos estão entre destinos para os quais o Conselho Federal de Odontologia pretende levar os profissionais brasileiros por meio de projeto de internacionalização. Presidente do órgão vê espaço para atender comunidade estrangeira que trabalha no país árabe.
Entre os cafés industrializados produzidos no Brasil, o solúvel é o mais exportado, respondendo por 98% dos embarques no ano passado, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. De acordo com lideranças do setor, somado a isso, há ainda boas perspectivas de crescimento.
Após vivenciar duas safras mais fracas, a expectativa da Associação Brasileira de Produtores de Maçã é que o Brasil tenha uma produção melhor em 2025, abrindo perspectivas favoráveis para a exportação.
Criada por Isabel Ribeiro, a empresa Amarjon Biojoias faz brincos, pulseiras e colares a partir de folhas, flores e sementes de biomas brasileiros.
Criada em 2018, a empresa brasileira já vendeu produtos para cozinha, banheiro e sala para consumidores de 15 países. Tapete que absorve rapidamente a água é o preferido dos clientes árabes.
Desde 2021, Mag Halat desenvolve roupas para mulheres. Muçulmanas que vivem no Brasil estão entre as principais compradoras das peças, que atendem ao gosto desse público, mas têm um toque de brasilidade.
Milenar, perfumaria do Oriente Médio está se popularizando e conquistando consumidores brasileiros por meio da internet. Executivas da Al Ward e da BR Brand Imports, que importam os produtos, relatam a experiência com esse mercado no País.