São Paulo – A Agência Espacial do Bahrein (BSA, na sigla em inglês) anunciou que concluiu a segunda fase de projeto para desenvolver carga útil de um satélite que vai monitorar o dióxido de carbono. O projeto é desenvolvido em colaboração com a Universidade de Leicester e a empresa britânica Geospatial Insight.
Segundo notícia desta terça-feira (17) da agência oficial do Bahrein, a Bahrain News Agency (BNA), o projeto tem custo de 1,4 milhão de libras (US$ 1,9 milhão pela conversão atual) financiado pelo Fundo Bilateral Internacional da Agência Espacial do Reino Unido (IBF, na sigla em inglês).
Engenheiros do Bahrein trabalharam com especialistas britânicos para projetar o conceito da missão e desenvolver uma câmera hiperespectral para detecção de oxigênio, o que promete aumentar a precisão do monitoramento do carbono. Eles também contribuíram para desenvolver sensor de dióxido de carbono e participaram de estudos comerciais para avaliar as aplicações do projeto para o Bahrein e a região do Golfo.
Após o lançamento, a carga útil fornecerá dados em alta velocidade e tempo real sobre as emissões. É meta implantar uma constelação de satélites equipados com essa tecnologia. A carga útil de um satélite é composta de equipamentos, instrumentos ou sistemas que realizam tarefas específicas.
O diretor-executivo da BSA, Mohamed Ibrahim Al Aseeri, disse que a colaboração está alinhada à estratégia da agência de construir parcerias internacionais e expandir capacidades. A chefe de Planejamento Estratégico da agência, Rasha Al Amad, enfatizou a importância do monitoramento exato dos gases de efeito estufa para ação climática eficaz. Segundo ela, dados confiáveis são essenciais para que países e organizações entendam os padrões de emissões e desenvolvam estratégias para a neutralidade de carbono.
Leia também:
Bahrein amplia projeto de biodiversidade


