Brasília – As estimativas de economistas e instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano subiu mais uma vez, segundo o boletim Focus. No relatório desta segunda-feira (30), a projeção de crescimento para 2019 é de 1,17%, acima dos 1,16% previstos na semana passada. Para o próximo ano, a projeção subiu de 2,28% para 2,30%.
Em relação à inflação, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu pela oitava vez seguida, de 3,98% para 4,04% em 2019. Para 2020, a estimativa de inflação subiu levemente, para 3,61%, depois de ficar por oito semanas em 3,60%. A previsão para os anos seguintes não teve alterações, mantendo-se em 3,75% para 2021, e 3,50% para 2022.
A taxa básica de juros, a Selic, está atualmente definida em 4,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e, de acordo com as instituições financeiras, deve permanecer nesse patamar até o final do ano. Para 2021, as instituições estimam que a Selic encerre o período em 6,38% ao ano. A estimativa anterior era 6,25% ao ano. Para o final de 2022, a previsão segue em 6,5% ao ano. A projeção para a cotação do dólar ficou estável em R$ 4,10 no fim de 2019 e caiu para R$ 4,10 no encerramento de 2020.