São Paulo – O Brasil exportou um total de 2,2 milhões de sacas de café em abril, volume similar ao do mesmo mês de 2017. Foram geradas receitas de US$ 343,5 milhões, um recuo de 12% sobre abril de 2017. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (09) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O café arábica se manteve na liderança de café exportado, representando 86,1% do total de exportações, seguido pelo solúvel, com 11,5%, e robusta, com 2,4%.
De janeiro a abril de 2018, o Brasil registrou um total de 10.105.288 de sacas exportadas, uma queda de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita cambial teve declínio de 12% nas mesma comparação, ficando em US$ 1,596 bilhão.
O presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, informou em nota que “o balanço do mês de abril refletiu o momento da entressafra da produção, com uma movimentação que atendeu a demanda dos importadores globais, porém, com um volume abaixo dos meses anteriores”. Carvalhaes disse estar otimista com relação ao próximo ano cafeeiro, com a entrada da nova safra a partir de julho, que deverá ampliar as exportações.
As vendas aos países árabes somaram US$ 59,3 milhões de janeiro a abril, uma queda de 18% frente ao mesmo período de 2017. Foram embarcadas 384,5 mil sacas, um recuo de 8% na mesma comparação. O preço médio da saca diminuiu 10%. A região reponde por 4% do café exportado pelo Brasil. No ano passado como um todo, as receitas de exportação do produto aos árabes cresceram 25% sobre 2016.
De janeiro a abril, os principais destinos seguiram sendo Estados Unidos e Alemanha, com 17,4% e 17% das exportações, respectivamente. Na sequência estão Itália, com 10,5%; Japão, com 7,3%; Bélgica, com 5,7%; Turquia, com 2,9%; França, com 2,9%; Rússia, com 2,7%; Canadá, com 2,7%; e Reino Unido, com 2,5%.
O Porto de Santos se manteve como maior exportador no ano civil, responsável por 84,4% dos embarques, o equivalente a 8.532.966 sacas. O Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 10,7% dos embarques.