Brasília – Instituições financeiras reduziram, pela décima vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo pesquisa do Banco Central (BC) feita ao mercado financeiro, divulgada todas as segundas-feiras, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,42% para 3,28% em 2019.
Para 2020, a estimativa caiu de 3,78% para 3,73%, na segunda redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021 e 3,50%, em 2022.
Para o mercado financeiro, a Selic, que é a taxa básica de juros, deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano. O mercado financeiro alterou a expectativa para o fim de 2020 de 5,5% para 4,75%. Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano, a mesma previsão há duas semanas. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano, há 12 semanas.
A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) é mantida em 0,87% em 2019 há seis semanas consecutivas. As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022. A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 e para 2020 em R$ 3,95.