São Paulo – As exportações brasileiras de carne bovina cresceram 2% em quantidade no mês de setembro sobre igual período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com base em dados do governo federal. O volume exportado foi de 166,3 mil toneladas, incluindo carne in natura e processada. A receita obtida com as vendas, porém, recuou 2% na mesma comparação e ficou em US$ 668,7 milhões no mês passado.
No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a exportação da carne bovina brasileira cresceu 10% em quantidade sobre os primeiros dez meses de 2019, para 1,4 milhão de toneladas. A receita aumentou 20% para US$ 6,1 bilhões.
A China segue como a principal compradora da carne bovina do Brasil, mas o Egito vem em segundo lugar, seguido por Chile, Rússia e Estados Unidos. Os chineses compraram 839,1 mil toneladas, com participação de 57,4% no total. Os egípcios compraram 101,4 mil toneladas, mas as aquisições caíram 28% sobre os nove primeiros meses de 2019. O Chile importou 60 mil toneladas, volume 30,8% menor, a Rússia comprou 46 mil toneladas, com queda de 14%. Já Estados Unidos importaram 40,5% mais, com 40,6 mil toneladas.
A Abrafrigo também destaca a participação da Arábia Saudita como destino da carne bovina brasileira, em sexto lugar, com 32,8 mil toneladas compradas e alta de 4,7%. Filipinas veio em sétimo no ranking do acumulado do ano, com 29.813 toneladas, volume 22,4% maior. Emirados Árabes estiveram na oitava posição, com 29.741 toneladas, mas queda de 53%.