São Paulo – A marca egípcia de cristais Asfour está se expandindo no Brasil com a introdução de novos produtos e aumento dos canais de distribuição. O empresário Mohammed Darwich, egípcio que vive em São Paulo, importa os produtos da Asfour há cinco anos e está à frente das ações para o crescimento da marca no mercado nacional.
Darwich vende principalmente lustres de cristais e peças para esses lustres da Asfour. No ano passado ele abriu na capital paulista a segunda loja Crystal Star, que comercializa os produtos, e começou a oferecer ao mercado brasileiro presentes corporativos personalizados de cristais da Asfour. Empresas podem encomendar objetos sob medida, com detalhes únicos como logotipo e o nome do presenteado, para dar aos clientes.
“Em qualquer fábrica de cristal, se você fala: ‘olha, quero um produto personalizado, com nome, logo’, eles não fazem e se fazem é um preço absurdo. A Asfour tem esse know-how de fazer presentes personalizados com um custo-benefício muito acessível no mercado e ao mesmo tempo competitivo”, falou Darwich. Os presentes são feitos no Egito.
A parceria de Darwich com a Asfour iniciou em 2016. O empresário também tem negócios no setor de turismo e foi indicado para distribuir os produtos da Asfour na América Latina. “Sou apaixonado por cristais, eu comprava muitas peças para presentear as pessoas”, diz. No contato com varejistas, porém, Darwich percebeu que muitos não acreditavam na viabilidade de alguns produtos que, no entanto, tinham aceitação dos clientes finais.
Foi aí que surgiu a ideia de abrir as lojas Crystal Star para oferecer a marca Asfour diretamente ao consumidor. A primeira foi inaugurada em 2018, na avenida Indianópolis, e a segunda em 2020, na avenida Nossa Senhora do Sabará, ambas na cidade de São Paulo. São lojas de alto padrão, amplas e luxuosas. “Quando a gente mostra para o cliente final, ele compra”, afirma Darwich, sobre a aceitação dos produtos.
O empresário conta que os lustres são fabricados 100% no Egito, muitos banhados a ouro ou níquel, todos de alto padrão. “A gente dá a garantia aos clientes que esse é um cristal verdadeiro, que não amarela, não escurece, que mantém o brilho a vida toda”, fala. Segundo ele, em padrão os lustres estão no topo do mercado e competem com grifes de cristais famosas como Swarovski. “Só que são mais baratos”, afirma.
Além de vender os lustres prontos, peças de lustres e presentes corporativos, Darwich produz e monta lustres com cristais egípcios sob demanda para indústrias e varejo no Brasil. “Para dar ao cliente na América Latina a chance de personalizar o produto dele”, afirma. Darwich diz que consegue fabricar de maneira ágil e com bom custo-benefício.
As lojas Crystal Star também passaram a vender recentemente lustres da marca egípcia Tiara, de estilo contemporâneo, comprada pela Asfour. “É uma linha contemporânea, está tendo muita procura, principalmente dos arquitetos”, afirma o empresário. Os lustres não são de cristais, mas seguem o alto padrão em matérias-primas.
Darwich relata que o acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Egito ajudou muito nos seus negócios com os cristais egípcios. “Estamos pagando menos impostos, ficamos mais competitivos em relação aos chineses”, afirma. O acordo entrou em vigor há um pouco mais de três anos, trazendo redução e extinção da tarifa de importação de vários produtos egípcios para compras pelo Brasil, assim como para mercadorias brasileiras no Egito.
Apesar de toda a expansão desde o começo do negócio, Darwich tem mais planos para a Asfour no Brasil. Ele pretende começar a importar ainda em 2021 a linha de joias feita com cristais. O empresário conta que a ideia surgiu quando marcas de joias de alto padrão passaram a procurá-lo para comprar cristais. Darwich pediu adaptações nos produtos ao gosto brasileiro e pretende começar a oferecê-los no País neste ano, inclusive nas lojas Crystal Star.
Outro plano para 2021 é promover um concurso de desenho de lustres para arquitetos brasileiros e levar o ganhador ao Egito para conhecer a fabricação da Asfour. Nessa viagem ele também levará um grupo de arquitetos que são seus parceiros comerciais.
O egípcio se mostra feliz em trabalhar com um produto do qual é fã, os cristais. Ele conta que antes de entrar na área, eram os chineses que vendiam os cristais Asfour no Brasil, mas acabavam apresentando ao mercado apenas o preço. Por ter vivido no Egito e agora no Brasil, Darwich consegue mostrar o que são exatamente os cristais da marca e levar para a empresa egípcia informações sobre as especificidades do consumo no Brasil.
A grande meta de Darwich, no entanto, é tornar a Asfour a principal player desse mercado no Brasil. O empresário também distribui os produtos da marca egípcia na América Latina. Ele já fez vendas para Argentina e Chile e tem planos de expansão para a Asfour na região. No Brasil, além da comercialização nas lojas próprias Crystal Star, da capital paulista, o fornecimento ao varejo multimarcas segue.
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