São Paulo – Empresas egípcias estão interessadas no mercado de frutas cítricas do Brasil. Um grupo de companhias do país árabe foi expositora na Fruit Attraction, uma das maiores feiras do mundo de frutas e verduras, que teve sua primeira edição na capital paulista durante esta semana, entre os dias 16 a 18 de abril.
Entre as empresas egípcias que participaram estiveram a Agreen – Green Egypt Co. for Agricultural Investment, que já atende o mercado brasileiro, e a Orange Co. for Agricultural Crops, que expôs com a intenção de começar a vender para o País.
De acordo com o gerente de Exportação da Agreen, Mohamed Tahon, a empresa é a maior produtora e exportadora de frutas cítricas do Egito e do Oriente Médio. “Nós exportamos para mais de 55 países”, disse ele para a reportagem da ANBA. O Brasil está entre esses países compradores. “No ano passado exportamos 100 contêineres para o mercado brasileiro”, contou Tahon.
A Agreen participou da Fruit Attraction para encontrar os clientes brasileiros, aumentar os negócios e estreitar o relacionamento com eles. “E também para conhecer novos clientes”, disse Tahon. O gerente contou que foram atendidos cerca de 40 clientes durante a mostra, dos quais 23 são novos contatos.
A companhia não fechou negócios na feira, mas diz que fará as vendas depois da exposição a partir das reuniões ocorridas no evento. “O mercado brasileiro nos interessa muito porque é um mercado grande”, afirmou Tahon. O gerente afirma que os brasileiros gostam das frutas cítricas egípcios.
Orange: especialista em frutas
Já a Orange ainda não exporta para o Brasil e participou da mostra para abrir o mercado nacional. A companhia comercializa vegetais, frutas como as cítricas laranjas, tangerinas e limões, uvas, romãs, e outros produtos como cebolas, para vários mercados ao redor do mundo. “Queremos vender principalmente tangerinas e laranjas para São Paulo e Brasil”, disse para a ANBA o diretor-executivo, Ammar Salam, sobre a visita ao País.
A participação na Fruit Attraction foi o início do relacionamento com o Brasil. Salam conta que a empresa escolheu a feira porque já participa da edição em Madri, na Espanha, e já tinha algum conhecimento sobre o mercado brasileiro. “Queremos entrar no Brasil e essa é uma oportunidade para explorar esse mercado”, disse Salam. O diretor afirma que a feira trouxe resultados e vendas. “O mercado brasileiro é promissor”, afirma.
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