São Paulo – O Ministério de Cooperação Internacional do Egito conseguiu mais de US$ 500 milhões nos últimos oito meses de instituições internacionais e países para apoiar o seu setor de saúde durante a crise da covid-19. A notícia foi publicada no site do jornal egípcio Al Ahram com base em informação divulgada pela pasta.
O dinheiro foi usado para o fornecimento de equipamentos de proteção individual e suprimentos para equipes médicas e de hospitais, fortalecimento da atuação da Cruz Vermelha, treinamento de pessoal médico e conscientização pública sobre a crise.
De acordo com a ministra da Cooperação Internacional, Rania Al-Mashat (foto acima), os esforços são resultado de estratégia chamada Nova Narrativa de Parceria Global, adotada desde o início da crise para priorizar a cooperação e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) estipulados pelas Nações Unidas. A estratégia se baseia numa economia centrada no ser humano.
“A covid-19 não deve prejudicar os esforços dos países para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2030, especialmente o Objetivo 7 de boa saúde e bem-estar, o Objetivo 17, de parcerias, cujo foco é o compartilhamento de conhecimento e cooperação para acesso à ciência, tecnologia e inovação, e o Objetivo 5, da igualdade de gênero, por meio do empoderamento das mulheres para que tenham direitos iguais de oportunidades de trabalho ”, disse Al-Mashat.
Dos recursos, US$ 457 milhões vieram do Banco Mundial, US$ 17 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), US$ 11,2 milhões da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), US$ 9,3 milhões do Japão, US$ 7,74 milhões do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), US$ 3,2 milhões do Fundo Árabe para o Desenvolvimento Econômico e Social, US$ 900 mil da Coreia do Sul, US$ 500 mil do Canadá e US$ 500 mil do Banco Africano de Desenvolvimento.