São Paulo – A economia egípcia deve contribuir com 1,7% do crescimento econômico global nos próximos cinco anos, segundo cálculo da agência Bloomberg com base em dados divulgados no Relatório da Economia Mundial do Fundo Monetário Internacional (FMI). A notícia foi publicada no site da agência de notícias saudita Arab News.
Isso coloca o país entre os que mais vão contribuir com a expansão da economia global até 2028. A China deve ser o país que mais vai impulsionar o crescimento do mundo nos próximos cinco anos, com 22,6% de participação. Em seguida vêm Índia e Estados Unidos, que devem contribuir com 12,9% e 11,3%, respectivamente, segundo o cálculo.
A economia do Egito deve crescer 3,7% no atual ano fiscal, de acordo com projeção do FMI. No começo deste mês a instituição financeira mudou para baixo a previsão anterior de crescimento do país, que era de de 4%. A inflação do Egito deve atingir 21,6% em 2023, antes de cair para 18% no próximo ano, diz o relatório do FMI.
A agência de crédito S&P Global rebaixou para negativa a perspectiva do Egito, apesar de ter mantido a classificação de crédito soberano de longo e curto prazo em moeda estrangeira e local em B/B. A medida foi atribuída ao risco de que o país não consiga estabilizar o câmbio e atrair moeda estrangeira para garantir o financiamento externo.
No último final de semana, o ministro das Finanças do Egito, Mohamed Maait, atribuiu o rebaixamento às pressões externas sobre a economia do país. As consequências econômicas da guerra na Ucrânia geraram inflação sem precedentes no Egito, informou Maait, acrescentando que o país prossegue com o programa de reformas apoiado pelo FMI e que será implementado um pacote com medidas financeiras, monetárias e estruturais.