Cairo – O Conselho de Exportação de Químicos e de Fertilizantes do Egito (CEC) revelou que o país ocupa o sétimo lugar no mundo na exportação de fertilizantes. O ranking é liderado pela Rússia, seguida por Omã, Catar, Arábia Saudita, Argélia e Nigéria.
O presidente do CEC, Khaled Abu El-Makarem, disse que a meta é um crescimento entre 25% e 30% nas exportações egípcias de fertilizantes neste ano.
Durante a abertura da exposição Agro Egypt 2023, ele explicou que o setor químico respondeu por 25% das exportações não petrolíferas do Egito durante 2022, aproximando-se da marca de US$ 9 bilhões, o que o levou a ocupar o primeiro lugar entre os setores exportadores.
As exportações de fertilizantes do Egito, no ano passado, ficaram em cerca de US$ 3,4 bilhões, em comparação com US$ 2,3 bilhões em 2021. Com isso, o Egito passou a ocupar o sétimo lugar no mundo como fornecedor internacional de fertilizantes.
Abu El-Makarem acrescentou que a crise russo-ucraniana contribuiu para a entrada do Egito em novos mercados, como os países da União Europeia, como alternativa ao produto russo.
O CEO do CEC, Mohamed Mageed, disse que o Brasil, a Turquia e a Índia estão entre os grandes e promissores mercados para as exportações de fertilizantes do Egito. Ele destacou que o Brasil apresenta a maior diferença absoluta entre o potencial e as exportações efetivas em termos de valor, havendo oportunidades de exportação superiores a US$ 300 milhões apenas no mercado brasileiro.
A França ficou em primeiro lugar no ranking dos países importadores de fertilizantes durante o ano de 2022, seguida da Itália, Espanha, Grécia e Bélgica.
Mageed revelou o plano do CEC de participar de exposições no próximo ano fiscal 2023/2024, que inclui a participação em exposições na Arábia Saudita, Nigéria, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Líbia e Marrocos.
A Turquia lidera a lista de mercados importadores dos produtos do setor químico e de fertilizantes do Egito, com um total de US$ 1,027 bilhão. Completam o ranking dos 10 principais mercados importadores a Itália, Índia, França, Grã-Bretanha, Espanha, Sudão, Bélgica, Brasil e Marrocos, que registraram uma taxa média de crescimento de 32%.
Tradução do árabe de Georgette Merkhan