São Paulo – A gerente de exportação da empresa egípcia de tâmaras Egyptian Export Center HB, Basma Al Banna (na foto à esq.), e a vice-presidente da companhia, Faten Fouad (na foto à dir.), estão no Brasil para rodadas de negócios com mais de vinte empresas nacionais. Além do Brasil, esperam começar a vender também para a Argentina e o Chile, com a facilitação dos trâmites a partir do Acordo de Livre Comércio Mercosul-Egito.
Esta é a segunda vez que a empresa envia representação ao Brasil. Em maio, expuseram no estande da Câmara de Comércio Árabe Brasileira na Apas Show, maior feira supermercadista da América do Sul, para apresentar seu produto ao mercado brasileiro. As empresárias estiveram na Câmara Árabe, em São Paulo, nesta segunda-feira (24), para realizar reuniões com potenciais compradores e estão otimistas. “Esperamos fechar negócios com mercados, lojas especializadas e distribuidores ao longo desta semana”, disse Banna.
Segundo a gerente, as tâmaras existentes no Brasil são geralmente provenientes de Israel e da Tunísia. “As nossas tâmaras têm uma qualidade diferenciada, elas são semi-secas, não são pegajosas como as outras, você pode pegar e não vai sujar as mãos; também queremos mostrar que temos preços competitivos e focar nas qualidades da fruta, que é cheia de vitaminas e faz muito bem para a saúde”, informou.
A empresa produz seis mil toneladas de tâmaras por safra na região de Monufia, a cerca de 80 km ao Norte do Cairo. Com trinta anos de existência, a HB exporta para diversos países como Japão, Coreia do Sul, Malásia, Vietnã, África do Sul, Canadá, Austrália, além de alguns mercados na Europa, e agora quer conquistar a América Latina. “Temos a expectativa de produzir 30% a mais na próxima safra, compramos novo maquinário que limpa, desidrata e embala as tâmaras, o que irá aumentar a produtividade e garantir a higiene, pois a tâmara não é tocada por ninguém até chegar à embalagem”, explicou Banna.
A empresa tem diversos certificados de qualidade, de acordo com Banna, como o ISO 9001 (gestão de qualidade), o ISO 22000 (gestão de segurança de alimentos), o HACCP (análise de perigos e pontos críticos de controle), o BRC (segurança alimentar) e o Global Gap (boas práticas de agricultura).
A HB produz outras frutas e vegetais in natura, mas entende que para o Brasil, o produto que tem um maior diferencial é a tâmara, que não é produzida no País por precisar de um clima desértico. “Analisamos a cultura de cada lugar para onde exportamos, para alguns, vendemos mais durante o Ramadã, para outros, mais nas épocas de Natal e Ano Novo, depende muito da cultura de cada país”, disse Banna.
Para mais informações, acesse o site da empresa.