São Paulo – A exportação do agronegócio brasileiro ao Oriente Médio somou US$ 892,44 milhões em julho, um aumento de 21,7% sobre o mesmo mês de 2018, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os embarques para a Arábia Saudita avançaram 48,1% na mesma comparação, para US$ 196,5 milhões.
Para o Egito, as vendas renderam US$ 194,5 milhões, um crescimento de 70% em relação a julho do ano passado. Para os Emirados Árabes Unidos, as exportações avançaram 13,3% na mesma comparação, para US$ 137,8 milhões.
Arábia Saudita, Egito e Emirados ficaram, respectivamente, na 10ª, 12ª e 17ª posições entre os principais mercados do agronegócio brasileiro em julho.
As exportações totais do agronegócio brasileiro somaram US$ 9,2 bilhões em julho, uma queda de 3,4% sobre o mesmo mês do ano passado, segundo o Mapa.
De acordo com o Mapa, o recuo das receitas com as vendas externas foi resultado principalmente da diminuição dos preços das commodities agrícolas exportadas pelo Brasil, especialmente a soja em grãos.
O milho (foto), no entanto, teve desempenho recorde em julho, tanto em receita quanto em volume embarcado. Foram exportadas 6,32 milhões de toneladas, o que rendeu US$ 1,13 bilhão. O Mapa citou como mercados de destaque o Japão e a Coreia do Sul. Houve desempenho positivo significativo também nas vendas de café verde e de algodão.
Acumulado
No acumulado de janeiro a julho, a exportação do agronegócio ficou em US$ 56,61 bilhões, um recuo de 4% sobre o mesmo período de 2018, segundo o Mapa. O preço médio dos produtos exportados pelo País caiu 7,3% nos sete primeiros meses de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado, mas o volume embarcado cresceu 5,6% na mesma comparação.
As exportações ao Oriente Médio subiram 19,6%, para US$ 4,8 bilhões de janeiro a julho de 2019. A Arábia Saudita importou o equivalente a mais de US$ 1 bilhão, um aumento de 8,4%; os Emirados comparam US$ 837 milhões no total, um avanço de 21,3%; e o Egito adquiriu US$ 775 milhões em produtos, um acréscimo de 16,8% sobre os sete primeiros meses de 2018.