São Paulo – Os principais setores econômicos da Jordânia (na imagem acima) registraram crescimento nos três primeiros trimestres do ano, o que deverá levar o país a um avanço de 2,6% em 2023, de acordo com previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI). Nesta quinta-feira (09), a instituição divulgou a realização de um acordo para empréstimo de US$ 1,2 bilhão ao país árabe e sua mais recente avaliação sobre a economia jordaniana.
Segundo o FMI, a inflação desacelerou e ficará em 1% neste ano, controlada pela elevada taxa de juros, e o déficit em conta corrente deverá atingir 7%. Segundo o FMI, a Jordânia apresenta reservas internacionais “fortes”.
“Reformas estruturais serão aceleradas com a meta de criar um setor privado mais dinâmico que possa gerar mais empregos e alcançar uma significativa redução no desemprego, especialmente entre mulheres e jovens”, afirmou o fundo, além de destacar a necessidade de aperfeiçoar o ambiente de negócios, incluindo tornar mais fácil iniciar e operar uma empresa e reformar as regras que regem o mercado de trabalho. O FMI prevê que o país poderá ser afetado pelo conflito no Oriente Médio e alerta que as taxas de juros continuarão elevadas por longo período.
Ao fim da visita de uma equipe da instituição financeira ao país, que começou em 30 de outubro e foi encerrada nesta quinta-feira, o fundo e a Jordânia acordaram que o FMI irá emprestar o equivalente a US$ 1,2 bilhão em um acordo por meio do Extended Fund Facility (EFF), um programa desenvolvido especialmente para ajudar países com desequilíbrios no balanço de pagamento provocados por “impedimentos estruturais” ou lento crescimento. Por meio deste programa, o país que recebe o financiamento precisa realizar, como contrapartida, reformas estruturais da sua economia. O acordo ainda depende de aprovação do conselho executivo e das lideranças do fundo.