São Paulo – O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta segunda-feira (1), em Washington, nos Estados Unidos, a liberação do equivalente a US$ 130 milhões para a Jordânia. O dinheiro é parte de um acordo entre o governo jordaniano e o Fundo, celebrado em janeiro, que totaliza US$ 1,2 bilhão.
O dinheiro integra um programa do FMI denominado Mecanismo de Fundo Estendido (EFF, na sigla em inglês), que é concedido a países que enfrentam desafios para cumprir seus compromissos de médio prazo enquanto adotam medidas e reformas para combater fraquezas estruturais da sua economia.
Economia da Jordânia deverá crescer 2,4%
No comunicado desta segunda-feira, o Fundo afirma que a economia jordaniana continua a apresentar resiliência, mesmo diante dos desafios impostos pelo conflito em Gaza e pelas interrupções do comércio ocorridas no Mar Vermelho. “Isto reflete o robusto progresso que a Jordânia alcançou nos últimos anos devido à efetiva implantação de políticas macroeconômicas sólidas”, além de reformas estruturais que permitiram ao país suportar “sucessivos choques externos”, afirmou o FMI em nota.
Mesmo com as conquistas, informou a instituição, os desafios permanecem. O país árabe ainda enfrenta um elevado índice de desemprego e as instabilidades regionais afetam as perspectivas de curto prazo do país. Por isso, e pela necessidade de abrigar um grande número de refugiados sírios, o país necessita de apoio internacional.
A estimativa do Fundo é que o Produto Interno Bruto cresça 2,4% neste ano, após ter registrado expansão de 2,6% no ano passado e que o PIB “acelere” a partir do ano que vem.
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