São Paulo – O Fórum Econômico Mundial sobre o Oriente Médio e Norte da África será realizado neste final de semana (06 e 07), na região do Mar Morto (foto), na Jordânia. O tema central será “Construindo novas plataformas de cooperação”.
Sob este tema, as discussões vão girar em torno de quatro pilares: a criação de um novo modelo econômico e social para a região; gestão ambiental no mundo árabe; pontos em comum num mundo multiconceitual; e a quarta revolução industrial no mundo árabe.
São esperados mais de mil participantes entre representantes de governos, empresas e lideranças da sociedade civil de 50 países, de acordo com os organizadores.
“Neste encontro, nós vamos realizar uma série de diálogos estratégicos, com atenção especial à relação entre os setores público, privado e a sociedade civil, o impacto da quarta revolução industrial na capacitação e nos empregos, e novas iniciativas para auxiliar na resolução de antigos conflitos”, disse Mirek Dusek, subchefe do Centro de Assuntos Geopolíticos e Regionais e membro do Comitê Executivo do Fórum, segundo nota da organização.
O fórum vai contar com a participação de representantes de 100 startups árabes com o objetivo integrar empreendedores no debate das questões centrais da região. São empresas de diferentes setores, como a Careem, de aplicativos de transporte, que acaba de ser comprada pela Uber por US$ 3,1 bilhões e considerada o primeiro “unicórnio” desta parte do mundo, que é como são chamadas companhias novas que ultrapassaram US$ 1 bilhão em valor; a Coded, do Kuwait, do ramo de tecnologia; a Proximie, do Líbano, de tecnologia na área médica; e a Wahed, de investimentos no setor halal (produtos próprios para o consumo de muçulmanos)
Estão previstas as participações do secretário-geral da ONU, António Guterres; do rei da Jordânia, Abdullah II; do presidente da Palestina, Mahmoud Abbas; do ministro da Energia, Indústria e Recursos Minerais (Petróleo) da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih; do Ministro de Estado para Inteligência Artificial dos Emirados Árabes Unidos, Omar Al Olama; dos chanceleres de Omã, Yusuf Bin Alawi Bin Adbullah, e do Bahrein, Khalid Bin Ahmed Al Khalifa; dos presidentes da Nigéria, Muhammadu Buhari, e da Armênia, Armen Sarkissian; da primeira dama da Turquia, Emine Erdogan; do vice primeiro-ministro do Líbano, Ghassan Hasbani; e do executivo-chefe (primeiro-ministro) do governo do Afeganistão, Abdullah Abdullah.
Entre os mediadores dos debates vão estar o executivo-chefe do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Bahrein, Khalid Al Rumaihi; o ministro do Meio Ambiente dos Emirados, Thani Ahmed Al Zeyoundi; a ministra do Turismo do Egito, Rania Al-Mashat; o CEO da holding Majid Al Futtain, dos Emirados, Alain Bejjani; o presidente do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Sumantra Chakrabarti; o reitor de Universidade de Ciência e Tecnologia Rei Abdullah (Kaust), da Arábia Saudita, Tony Chan; a ministra de Comércio Exterior da Holanda, Sigrid Kaag, e Wafa Ben-Hassine, da ONG norte-americana de inclusão digital Access Now.
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