São Paulo – O grupo egípcio produtor de tâmaras Haggan faz da participação em exposições internacionais uma via rápida e eficaz para aumentar exportações, abrir novos mercados e conquistar clientes. Com essa estratégia, a companhia está expondo na feira supermercadista Apas Show, na cidade de São Paulo.
É a primeira presença da Haggan em uma feira no Brasil e já há planos de estar na Apas 2024, segundo o presidente da companhia, o engenheiro Khaled El-Haggan.
A empresa é produtora e exportadora de tâmaras nobres de vários tipos e possui uma fazenda em uma área de 102 hectares, além de cerca de 52 hectares vizinhos que fazem parte da produção, com total de 154 hectares.
O grupo produz tâmaras madjool e barhi, além de mangas e figos-da-Índia. São importadas mudas de palmeiras de alta qualidade de um laboratório inglês, seja para cultivo ou para venda no mercado local.
Segundo o Khaled, a empresa tem como objetivo exportar para Alemanha, Inglaterra, países do Leste Europeu e alguns da Europa Ocidental, além de Rússia, China, Austrália, Japão, Brasil e outras nações da América Latina.
Indagado a respeito de como superar os desafios da distância entre Cairo e São Paulo, Khaled explicou que há variedades produzidas no Egito que podem ser exportadas para o Brasil e países da América Latina. Ele citou como exemplo, as tâmaras madjool, que podem ser armazenadas em temperatura entre + 5°C e -18°C.
Segundo ele, o problema está em variedades frescas como a barhi, que não deve ser armazenada. Então, é acordado primeiro a quantidade que o cliente necessita para seguir certos métodos no cultivo que ajudam a estender a vida útil das tâmaras para que permaneçam frescas por mais tempo.
Ele ressaltou que o mercado brasileiro é importante para as tâmaras do Egito, tendo em vista que o País possui uma grande comunidade árabe e que a população está descobrindo os benefícios do produto, o que contribuiu para aumentar a base consumidora, independentemente da religião ou nacionalidade.
Traduzido do árabe por Georgette Merkhan