São Paulo – Somente muçulmanos residentes poderão realizar o Hajj este ano por conta da pandemia de covid-19. A peregrinação a Meca é um dos cinco pilares do Islã e este ano acontece de 28 de julho a 02 de agosto. As informações são da agência de notícias oficial saudita, Saudi Press Agency (SPA).
O ministério do Hajj e Umrah anunciou a decisão nesta segunda-feira (22). O Hajj terá um número limitado de peregrinos de todas as nacionalidades que sejam residentes na Arábia Saudita. Esta é a maior peregrinação religiosa do mundo, e ano passado atraiu quase 2,5 milhões de pessoas.
A decisão foi tomada após grande expectativa mundial acerca da peregrinação. A Umrah, que é a peregrinação fora do mês sagrado, já havia sido cancelada. O ministério comunicou que tomou a decisão “para garantir que o Hajj seja realizado de maneira segura, do ponto de vista da saúde pública, observando todas as medidas preventivas e os protocolos sociais de distanciamento necessários para proteger as pessoas dos riscos associados a esta pandemia e de acordo com os ensinamentos do Islã na preservação da vida”.
O país adotou medidas severas de confinamento nos últimos três meses, inclusive com toque de recolher, que foi encerrado neste domingo (21), dia em que as mesquitas de Meca também foram reabertas. A Arábia Saudita é o país árabe do Golfo mais afetado pela covid-19, com 164.144 casos e 1.346 mortes registradas.