São Paulo – Os hotéis do Egito que já conseguiram seus certificados de segurança sanitária para reabrir poderão ampliar sua ocupação para 50% a partir da próxima segunda-feira (08), segundo notícia publicada no site do jornal Al Ahram, com base em informações divulgadas pelo Ministério de Turismo e Antiguidades do país.
Os hotéis estavam fechados para o público desde março, juntamente com uma série de outras medidas adotadas pelo governo para conter a pandemia do coronavírus. Há duas semanas, no entanto, os hotéis tiveram permissão para a reabertura com 25% da capacidade e cumprimento de requisitos, como a obtenção de certificado de segurança. Conseguiram a permissão 78 empreendimentos de um total de 172 que a requisitaram.
Na primeira leva de reabertura, os hotéis do Sinai do Sul ficaram com ocupação de 8%, os da província do Mar Vermelho com 13%, os da cidade de Ain Sokhna, no Suez, com 25%, mesma taxa de Alexandria, e os da Grande Cairo com 9%. A indústria do turismo foi fortemente afetada pela pandemia e é importante fonte de receita para o país.
Os hotéis reabertos não têm, no entanto, permissão para realização de eventos ou atividades noturnas. Os restaurantes podem servir apenas a la carte já que os serviços de buffet estão proibidos e as mesas de refeições devem ser colocadas a uma distância segura umas das outras. Uma instalação deve ser providenciada para isolar possíveis casos de suspeitos ou infectados com coronavírus.
Segundo o Al Ahram, depois da reabertura, apenas um caso foi detectado em um hotel de pequena ocupação, na província do Mar Vermelho. O Egito registrou 24.985 casos de coronavírus e 959 mortes desde março.