São Paulo – Exportações praticamente estáveis (-0,6%) e aumento nas importações (+4,3%) levaram a Tunísia a ampliar o déficit da sua balança comercial no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INS).
A Tunísia exportou o equivalente a US$ 10,8 bilhões entre janeiro e junho e importou US$ 14,2 bilhões, com um saldo deficitário equivalente a US$ 3,4bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo foi deficitário em US$ 2,7 bilhões.
Cresceram, conforme o levantamento do INS, as exportações dos setores de mineração, fosfatos e derivados; indústrias mecânicas e elétricas; e têxtil, vestuário e couro. Caíram as remessas dos setores de energia (em que se inclui petróleo e derivados) e agroalimentar, em razão de retração de 32,3% nas vendas de azeite de oliva, que é o principal produto exportado pela Tunísia. As vendas de azeite caíram de US$ 3,4 bilhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 2,3 bilhões entre janeiro e junho deste ano.
No sentido contrário, subiram as importações de bens de capital, matérias-primas e semimanufaturados. França, Itália, Alemanha, Espanha, Líbia e Estados Unidos foram os principais destinos das exportações tunisianas. China, Itália, França, Argélia, Alemanha e Rússia foram os principais fornecedores do país entre janeiro e junho.
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