São Paulo – A gigante brasileira de proteína animal JBS inaugurou nesta sexta-feira (27) duas fábricas no complexo industrial na cidade de Rolândia, no norte do estado do Paraná. O complexo ocupa um terreno de 257 mil metros quadrados, com 54 mil de área construída e foi investido R$ 1 bilhão no projeto.
O centro fabril emprega 4.500 funcionários e permitirá à Seara avançar em sua estratégia de expansão em produtos de valor agregado, em particular no segmento de empanados de frango, em que já detém mais de 30% de participação de mercado, e no de salsichas, para o qual tem planos ambiciosos.
As unidades automatizadas são das mais modernas da marca no País e fazem parte do plano de investimentos anunciado pela JBS em 2019, no valor de R$ 8 bilhões.
“A entrega da expansão desse complexo é bastante significativa para os negócios da JBS e da Seara no Brasil e no mundo. Não só por se tornar uma das plantas mais modernas de nossa produção no País, mas porque representa mais um passo da acertada estratégia de investimentos de longo prazo em nossa plataforma multiproteínas, muito focada em alimentos de alto valor agregado. Seja qual for o produto, queremos oferecer inovação e qualidade para conquistar a preferência do consumidor”, disse em nota Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS.
Nos últimos dois anos, a JBS vem fortalecendo sua posição em produtos de alto valor agregado e a expansão do complexo industrial de Rolândia é parte dessa iniciativa.
Em março deste ano, uma das fábricas no complexo de Rolândia entrou em operação. Na ocasião, houve o lançamento da nova linha de frangos empanados da Seara. Agora, nesta segunda etapa, a empresa vai mudar o seu patamar no mercado de salsichas.
Automatização
A nova planta da JBS na cidade de Rolândia será a mais automatizada da Seara no Brasil e uma das mais modernas da JBS em todo mundo, compatível com padrões globais de segurança sanitária. Entre outras novidades, a fábrica contará com robôs para as esteiras de produção e de embalagem. Além disso, está habilitada para uso de inteligência artificial e armazenamento de dados em nuvem.
A fábrica já nasce com protocolos de sustentabilidade, como coleta de águas pluviais, utilização de veículos elétricos para trânsito interno, geração de energia solar no estacionamento dos veículos e reaproveitamento dos resíduos de celulose do processo industrial para transformação em combustível e/ou compostagem, entre outras soluções.