Rio de Janeiro – A 6ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) terminou com apenas um bloco arrematado entre os cinco oferecidos no polígono do pré-sal, arrecadando um bônus de assinatura de R$ 5 bilhões. O leilão ocorreu nesta quinta-feira (07).
A Petrobras havia manifestado preferência por três blocos, mas só fez uma proposta, em consórcio com a chinesa CNODC, sendo 80% da estatal brasileira e 20% da chinesa. O bloco arrematado foi o de Aram, na Bacia de Santos, considerado o mais valioso do leilão.
O lance oferecido pelo consórcio foi o mínimo, com percentual de excedente em óleo de 29,96%. Nos leilões do regime de partilha, esse percentual é o critério usado para avaliar as propostas, já que os contratos preveem que parte da produção precisa ser dividida com a União.
O presidente da ANP, Décio Oddone, disse que a ausência de ofertas da Petrobras pelos demais blocos foi uma surpresa. “A gente esperava que essas três áreas fossem contratadas. Estou surpreso, sim”. Ele avaliou que o bloco arrematado tem sozinho um potencial superior aos outros quatro que não receberam ofertas.
A rodada ocorreu um dia depois do leilão de Excedentes da Cessão Onerosa, quando apenas dois dos quatro blocos oferecidos no pré-sal foram arrematados, ambos pela Petrobras, sendo um com uma participação de 10% de duas estatais chinesas.
*Com informações da redação da ANBA