São Paulo – A Jordânia anunciou que os voos internacionais serão retomados em seu principal aeroporto, o Aeroporto Internacional Queen Alia, na próxima terça-feira (8). A informação foi dada pelo ministro de Estado para Assuntos de Mídia e porta-voz do governo, Amjad Adaileh, e publicada na Jordan News Agency (Petra), agência de notícias oficial do país árabe.
O país estabeleceu diferentes exigências para os estrangeiros que desembarcarem no aeroporto, segundo o nível de contaminação pela covid-19 dos seus países. Cada nação será classificada como verde, amarela ou vermelha para a pandemia.
Todos precisam fazer um teste de PCR 72 horas antes do voo para a Jordânia e quarentena de uma semana ao chegar no país. Quem não fornecer o teste de PCR vai automaticamente para quarentena de duas semanas. As exigências para viajantes de nações verdes são o teste de PCR 72 horas antes da viagem, outro teste de covid na chegada no aeroporto e quarentena de uma semana em caso negativo.
Os estrangeiros vindos de países amarelos precisam fazer teste de PCR 72 horas antes do voo, quarentena por uma semana, com segundo teste no quinto ou sexto dia. Se der negativo, terão mais uma semana de quarentena. As pessoas de países vermelhos estão sujeitas aos mesmos procedimentos que os amarelos, mas terão que usar uma pulseira na quarentena.
Segundo o ministro Adaileh, as medidas são válidas para todos os não-jordanianos que desejam entrar no país. Segundo ele, serão tomadas todas as medidas de saúde e preventivas para a reabertura do aeroporto. A saída do país é livre, desde que haja voos disponíveis e os países de destino autorizem a entrada, de acordo com o porta-voz.
O aeroporto ficou fechado por quase seis meses em função da pandemia e a abertura ocorre quando a Jordânia tenta reativar sua economia, muito dependente do turismo, segundo notícia publicada no site do jornal saudita Arab News. A Jordânia recebe cerca de cinco milhões de turistas por ano e o setor gera 14% do Produto Interno Bruto (PIB).
A Jordânia impôs um toque de recolher rígido para conter a disseminação da covid-19 e foi um dos países árabes menos afetados pela pandemia, considerado um exemplo na contenção do vírus. Foram 2.097 casos de coronavírus confirmados e apenas 15 mortes, segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).