São Paulo – O Ministério das Finanças do Sudão anunciou nesta semana que o governo não fará novo corte de subsídios sobre preços dos combustíveis até que ocorra nova queda nas cotações mundiais do petróleo. Segundo notícia publicada no site do jornal Sudan Tribune, os valores baixos do petróleo permitiram alívio para importadores de energia como o Sudão.
O ministro das Finanças e Planejamento Econômico, Abdel Rahman Dirar, afirmou que o governo seguirá subsidiando o combustível para atender as demandas do mercado local, mas que no caso de mais queda no preço do petróleo, eles serão cortados totalmente.
De acordo com o ministro, o dinheiro economizado com preços do petróleo menor será usado para financiar o setor produtivo e alocados para famílias de baixa renda e programas sociais. Um dos anúncios feitos nesse sentido é o aumento de 20% no salário dos funcionários públicos em 2016, o que será bancado com a poupança gerada em função da cotação do petróleo.
O Sudão não é um grande produtor de petróleo, mas tem operações na área. O país árabe é produtor agrícola e vem investindo crescentemente no setor, inclusive no plantio de cana-de-açúcar e fabricação de etanol. O Sudão tem população de 40 milhões de pessoas e registrou Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 73,8 bilhões em 2014, segundo dados do Banco Mundial.