São Paulo – Os mercados de ações do Golfo continuaram caindo nesta segunda-feira (09), levando as perdas para US$ 400 bilhões, segundo notícia publicada no site do jornal The National, dos Emirados Árabes Unidos, no final do dia no país. As bolsas do mundo inteiro sofreram neste início de semana, em função das incertezas provocadas pelo coronavírus na economia mundial e do recuo dos preços do petróleo.
As cotações da commodity já diminuíram na semana passada em função do coronavírus, que deve fazer a economia mundial desacelerar e afetar a demanda por energia. Para conter a queda, na última semana, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) propôs reduzir a produção, mas a Arábia Saudita condicionou a medida à participação da Rússia, o que não ocorreu. A Rússia não é parte da Opep, mas costuma ser aliada do grupo.
Sem a colaboração dos russos, a Arábia Saudita anunciou redução nos seus preços de venda do petróleo e aumento da produção a partir do mês de abril. Quando a produção é grande em relação ao consumo, os preços caem. Já uma queda na produção gera alta nas cotações. Com as economias atreladas ao petróleo, os países do Golfo tendem a sofrer com o preço baixo da commodity. O petróleo já vinha apresentando recuo nos valores desde início do ano.
As bolsas tiveram forte queda no Oriente Médio neste domingo. Nesta segunda-feira, o recuo seguiu. A maior bolsa da região, Tadawul, da Arábia Saudita, encerrou o pregão em baixa de 7,8%. Também houve quedas nos principais índices dos Emirados Árabes Unidos e do Egito, entre outros países árabes.