São Paulo – Em dezembro, uma missão empresarial brasileira irá se encontrar com potenciais clientes no Quênia, Egito e Etiópia. Dos encontros, participarão instituições setoriais, empresas e representantes do governo, em um projeto que é organizado pelos ministérios das Relações Exteriores (MRE), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O Projeto Halal do Brasil, que é uma parceria entre a Câmara de Comércio Árabe Brasileira e a ApexBrasil, também terá ações durante os eventos da viagem.
Entre os dias 06 e 08 de dezembro, a programação será no Quênia. Entre 10 e 12, no Egito. Entre 13 e 15 de dezembro, a jornada empresarial é encerrada na Etiópia. A programação conta com o apoio da Câmara Árabe, que organiza em 11 de dezembro no Cairo um seminário para apresentar o panorama do mercado local e as oportunidades de negócios aos empresários do Brasil e do Egito (na imagem acima, pôr-do-sol no Cairo, a capital egípcia).
De acordo com a diretora de Relações Institucionais da Câmara Árabe, Fernanda Baltazar, essa missão é a oportunidade de empresas conhecerem o mercado e as demandas das nações africanas, que, por sua vez, têm a oportunidade de ver o Brasil como um grande fornecedor de produtos que atendem às necessidades do consumidor muçulmano. O Projeto Halal do Brasil tem como meta aumentar o fornecimento brasileiro de alimentos de valor agregado para esse consumidor.
“São mercados interessantes e importantes, com potencial para os produtos halal e que guardam sinergia entre si, entre o Egito e as nações africanas não árabes. Há facilidade logística e o Egito tem acordo de livre-comércio dentro do continente”, diz Fernanda. A agenda no Egito conta, também, com encontros específicos de negócios entre compradores e vendedores de produtos do setor de alimentos e bebidas e uma visita à abertura da feira Food Africa Expo, no Cairo, além de visitas técnicas a empresas.
Na missão, estão previstas as participações de empresas e instituições de classe dos setores de plásticos, cosméticos, brinquedos, alimentos, bebidas, cabos elétricos, energia renovável, produtos médicos e utilidades domésticas.