São Paulo – A empresa Neom Trade, com sede em Goiânia, Goiás, é uma trading especializada em commodities como café, cacau e pimenta-do-reino; em minérios como ferro e manganês; em pedras para construção civil como mármores, granitos e pedra sabão, e ainda, em ouro e pedras preciosas. A companhia quer ampliar os negócios nos países árabes. Dentre eles, já atua com o Egito e Marrocos, no Norte da África, e Catar, Emirados Árabes e Arábia Saudita, no Golfo.
Para facilitar a bilateralidade de negócios entre Brasil e países árabes, a companhia é associada à Câmara de Comércio Árabe Brasileira e também tem um gestor de vendas internacional que fica na Arábia Saudita.
Segundo o consultor de exportação da Neom Trade, Alessandro Andrade (foto), o Fórum Econômico Brasil & Países Árabes, evento virtual que ocorreu no mês passado, rendeu bons contatos. A empresa participou com estande virtual e está enviando amostras de pedras para construção civil para um potencial comprador em Meca, na Arábia Saudita. Ela deve enviar também amostras de café e de açaí.
“Vamos mandar subprodutos de rochas ornamentais, como churrasqueira de pedra sabão, forno de pizza de pedra sabão, tábua de fondue, e também café e açaí. Essa será uma exportação inicial para demonstração, e em seguida, dependendo da aceitação, eles vão enviar o pedido de contêiner”, disse Andrade. Segundo ele, a companhia está certificando os produtos de acordo com as exigências locais, como a certificação halal, e a Câmara Árabe está ajudando com a documentação.
Andrade afirmou que também tem fornecedores egípcios interessados em vender azeite de oliva, azeitonas e ureia ao Brasil. “O Egito é grande produtor de azeitonas e ureia. Além disso, durante o fórum tivemos contato com várias empresas brasileiras que estão buscando parcerias, empresas do Sul e de São Paulo também visitaram o estande online e querem exportar com a gente”, disse.
A Neom Trade tem uma filial em Brasília e além de trabalhar os cinco países árabes supracitados, atua também com exportações para a Índia, Turquia, Filipinas e Guiné. A companhia pretende atuar em todos os 22 países árabes.
“Começamos fazendo uma captação por meio da base de dados de Inteligência de Mercado da Câmara Árabe para saber com quais empresas poderíamos prospectar, e em seguida fazemos o corpo a corpo, com o nosso representante nos países árabes apresentando os produtos e amostras, para então fecharmos negócio”, explicou Andrade.
O consultor afirmou que a companhia está de olho na expansão para o mercado árabe porque, segundo ele, atualmente existe uma grande abertura do comércio brasileiro com esses países. “Vemos uma demanda muito grande de construção civil e turismo no Oriente Médio, e o Brasil é o país com maiores recursos no mundo para suportar novas construções. Nós queremos ser um elo dessa região com o Brasil”, afirmou. Na outra mão, Andrade disse que podem trabalhar produtos como tâmaras e damascos, entre outros que tenham consumo no Brasil.
O grande desafio para Andrade é o tempo que as cargas levam para chegar por via marítima, a mais utilizada pela companhia. Segundo ele, um navio demora de 60 a 90 dias para chegar no Golfo Árabe, e a um custo muito alto. “Uma linha marítima direta para a região reduziria custos e tempo de viagem, o que tornaria nossos produtos mais competitivos e melhoraria a balança comercial”, pontuou.
Serviço
Neom Trade
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