São Paulo – A indústria espera fechar o ano com a produção de 779 mil bicicletas, um aumento de 17% sobre 2017, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (13) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). A projeção foi revista para cima. Anteriormente a Abraciclo previa a fabricação de 765 mil unidades em 2018.
De janeiro a novembro, foram produzidas 751.784 bicicletas, um crescimento de 16,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em novembro, isoladamente, saíram das fábricas 83.726 unidades, uma alta de 8,4% sobre igual mês de 2017.
O vice-presidente do segmento de bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, disse que após quatro anos de queda, a indústria teve uma retomada em 2018 em função da maior oferta de produtos, preços mais competitivos, redução da inadimplência, aumento da oferta de crédito e expansão da mobilidade urbana. “Isso significa ampliação das ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas”, afirmou ele, segundo nota divulgada pela associação.
Para 2019, a entidade estima um aumento de 10% na produção, para 857 mil unidades.
Na seara das exportações, o Brasil vendeu ao exterior 12.391 bicicletas de janeiro a novembro, um aumento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais mercados são Paraguai, Uruguai e Bolívia.
O volume importado pelo Brasil caiu, porém, é muito maior do que o exportado. Foram compradas do exterior 109.031 bicicletas de janeiro a novembro, um recuo de 22,4% sobre o mesmo período de 2017. A China foi de longe a principal fornecedora.