São Paulo – A peregrinação a Meca, também conhecida como Hajj, será diferente novamente este ano. Por causa da pandemia de covid-19, haverá capacidade máxima de 60 mil peregrinos e apenas residentes e cidadãos sauditas poderão participar. Pela primeira vez, mulheres muçulmanas podem fazer a peregrinação sem a permissão de um tutor masculino. As informações são do jornal saudita Arab News. No ano passado, a peregrinação também foi feita somente por cidadãos e residentes e foram apenas mil peregrinos, em média. Na foto acima, mulheres fazem a peregrinação em 2020.
Os Ministérios da Saúde e do Hajj fizeram os anúncios no sábado (12). O Hajj este ano começará em meados de julho. Há exigência de vacinação dos peregrinos contra a covid-19 e as pessoas inscritas não devem ter doenças crônicas. É necessário ter entre 18 e 65 anos para peregrinar. As inscrições estão sendo feitas online desde domingo (13) e terminam em 23 de junho.
A decisão sobre o tamanho do público e os requisitos foi tomada visando a saúde e a segurança dos peregrinos e de todos os envolvidos no Hajj em primeiro lugar, segundo o governo. Uma autoridade disse que a Arábia Saudita encontrou grande compreensão dos países muçulmanos sobre a decisão de limitar os participantes da peregrinação deste ano.
O Hajj é um dos pilares do Islã. Os muçulmanos saudáveis e com condições financeiras devem fazer a peregrinação pelo menos uma vez na vida. A peregrinação é feita a Meca, cidade sagrada do Islã. Brasileiros muçulmanos costumam participar (fora da pandemia).