São Paulo – A região de Qassim, na Arábia Saudita, tem riqueza mineral inexplorada de 122 bilhões de riais sauditas, equivalentes a US$ 32,5 bilhões pela conversão atual, e terá contribuição-chave para o Visão 2030, plano estratégico de diversificação econômica do país, segundo notícia do site Arab News com informações do porta-voz do Ministério da Indústria e Recursos Minerais, Jarrah bin Mohammed Al-Jarrah.
Jarrah divulgou em redes sociais que Qassim detém produtos de alta qualidade como chumbo, estanho, granito e tungstênio. A região possui riqueza em ouro, avaliada em 87,7 bilhões de riais (US$ 23,3 bilhões), bauxita, em 24,6 bilhões de riais (US$ 6,5 bilhões), zinco, com 4,7 bilhões de riais (US$ 1,2 bilhão), cobre, em 4 bilhões de riais (US$ 1 bilhão) e prata, com 1,4 bilhão de riais (US$ 372,5 milhões).
O plano de diversificação coloca o setor de mineração entre as prioridades da Arábia Saudita, que tem riqueza mineral total de 9,4 trilhões de riais (US$ 2,5 trilhões). Qassim fica na região central do país, cerca de 400 quilômetros da capital, Riad. Entre outros empreendimentos, ela abriga reserva de fosfato, um complexo de mineração de bauxita e 32 complexos de mineração voltados para materiais de construção.
Indústrias estabelecidas
Jarrah destacou que o setor industrial de Qassim é robusto e diverso, sendo sede também de 580 fábricas. Cerca de 84% desses empreendimentos estão localizadas em Buraidah, Unaizah, Al-Rass e Al-Badayea. As principais indústrias são de alimentos e bebidas, produtos básicos, farmacêuticos, além de borracha e plástico. A força de trabalho industrial da região totaliza 35 mil funcionários, com mulheres representando mais de 15%, refletindo os esforços sauditas para capacitar a população feminina no setor.
Leia também:
Arábia Saudita quer Brasil na sua mineração