Vendas internacionais brasileiras recuaram 4,2% no mês passado, mas agricultura e pecuária tiveram aumento significativo nos embarques.
balança comercial
O país comprou mais do exterior neste mês, apesar da incerteza do atual cenário econômico mundial. Entre as mercadorias que chegaram em maior quantidade estiveram trigo, fertilizantes, acessórios sanitários, polímeros de etileno e geradores elétricos.
Resultado das contas externas do Brasil em 2019 foi o pior em quatro anos, segundo o Banco Central.
Saldo negativo ficou em US$ 6,9 bilhões no ano passado, resultado de exportações de US$ 15,5 bilhões e importações de US$ 22,5 bilhões.
Fluxo cambial ficou negativo em quase US$ 45 bilhões no ano passado, batendo o recorde de 1999.
Saldo negativo em transações correntes ficou em US$ 2,2 bilhões em novembro e em US$ 45 bilhões no acumulado do ano. Investimentos estrangeiros diretos, porém, cobrem o rombo.
Déficit de outubro, de US$ 7,8 bilhões, foi o maior para o mês desde 2014.
Os embarques do mês tiveram retração de 20,4% em relação a outubro de 2018, com resultado de US$ 18,23 bilhões. O superávit foi 80% inferior no mesmo comparativo.
Superávit foi resultado de exportações brasileiras de US$ 4,244 bilhões e importações de US$ 3,799 bilhões.
Saldo ficou positivo em US$ 2,2 bilhões no mês passado, com queda nas exportações e aumento nas importações. Governo brasileiro reviu para baixo estimativa para o ano.
Diminuição do saldo negativo é resultado do aumento de 5,5% nas exportações e da queda de 4,4% nas importações.
Vendas externas brasileiras somaram US$ 4,422 bilhões, e as compras, US$ 3,454 bilhões, o que resultou num superávit de US$ 968 milhões.
Ingresso de recursos externos no País recuou em agosto e no acumulado do ano, mas ainda é suficiente para financiar o saldo negativo em conta corrente.
Embarques à região renderam US$ 1,2 bilhão no mês passado. Foi o maior resultado mensal do ano até agora.

