Entre janeiro e outubro deste ano, compras do insumo para agricultura cresceram 30%. Exportações ao país árabe estão em queda.
fertilizantes
Missão de promoção comercial e de investimentos do Ministério da Agricultura e Pecuária realiza encontros nos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Singapura.
Lavoura brasileira chega a ter três colheitas por ano em uma mesma área, o que aumenta a necessidade de fertilizantes. País deverá continuar dependente de importações nos próximos anos.
Vice-presidente da Invest RS, agência criada em 2024 para promover acordos, investimentos e competitividade se reúne com a Câmara Árabe e apresenta potencial de negócios em 12 setores prioritários da economia.
Ao lado dos Emirados Árabes Unidos, país do Golfo ficou entre os dez maiores destinos de produtos da agricultura e pecuária em julho.
Foram descarregados nos portos nacionais em maio 3,66 milhões de toneladas de adubos do exterior. Brasil também teve alta na produção interna, mas ela ainda é pouco representativa diante do consumo local.
Maior demanda na Índia fez preços internacionais do fertilizante subirem. Produto está na pauta de exportação dos países árabes ao Brasil.
Entre janeiro e abril deste ano, foram comprados US$ 54,6 milhões em adubos do país do Norte da África, em expansão de 44,2% sobre o mesmo período do ano passado.
Importações de adubos cresceram 19% em fevereiro e produção nacional também avançou. Associação do setor informa que há demanda maior pelo produto.
Embaixador do país árabe, Maen Masadeh, terá encontros com empresas e associações de classes dos setores de saúde, softwares, fertilizantes, têxteis, viagens e com o governo estadual.
Em reunião do gabinete liderada pelo primeiro-ministro, país traçou plano para crescimento do setor de fosfatos, o que inclui levar a produção para 14 milhões de toneladas por ano.
Com delegação em viagem ao Marrocos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária firmou acordo com a OCP, de fertilizantes, e com universidade do país árabe para desenvolver soluções em segurança alimentar e sustentabilidade.
Em 2024, País exportou US$ 23,68 bilhões e importou US$ 10,18 bilhões dos países árabes. Corrente comercial atingiu US$ 33,87 bilhões e saldo comercial foi de US$ 13,49 bilhões.
Apenas as vendas do cereal somaram US$ 1,1 bilhão nas exportações do Brasil ao Egito em 2024.

