FMI

Ministro da Fazenda falou sobre a economia brasileira em sua intervenção em conferência do FMI na Arábia Saudita, onde teve também reuniões com ministros locais, na qual discutiram investimentos, comércio e cooperação.

O ministro da Fazenda do Brasil conversou com o ministro das Finanças do Catar, Ali bin Ahmed Al Kuwari, sobre meios de fortalecer a cooperação entre os países. Eles falaram no domingo (16), na Arábia Saudita, onde ocorria conferência do FMI.

Relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira (11) traz projeção de avanço para a economia do país árabe, baseada principalmente nos investimentos públicos, no forte turismo e no aumento da produção de gás natural.

Projeção do Fundo Monetário Internacional leva em conta resiliência do setor de navegação marítima no país, apesar dos conflitos regionais. Porto de Djibuti é principal motor da economia local.

Banco Central da Líbia tomou uma série de medidas no mercado de câmbio que estão favorecendo a economia, segundo análise do FMI. Interrupção na produção de petróleo fizeram instituição revisar para baixo projeção de crescimento do PIB em 2024, mas estimativa para 2025 melhorou.

Após reuniões para revisão de programa de financiamento ao Egito, Fundo Monetário Internacional emitiu nota sobre economia local. Houve progresso com reformas implementadas, com reflexos no equilíbrio do câmbio e da inflação, mas ambiente regional, com conflito em Gaza e ataques no Mar Vermelho, afeta país.

Declaração da cúpula do bloco defende mudanças nos organismos internacionais, com mais espaço para países menos desenvolvidos. Presidente Lula participou de sessão de forma online. Treze outras nações serão convidadas a integrar o Brics, mas como Estados Parceiros.

PIB do país árabe poderá ter desaceleração em 2024, assim como ocorreu em 2023, mas perspectivas de que cortes na produção de petróleo sejam desfeitos abre possibilidade de alta de 2,8% no ano que vem, segundo FMI.  

No ano passado, economia saudita foi alavancada por consumo privado e investimentos no setor não petrolífero. Segundo FMI, país avança nos esforços de diversificação. PIB obtido fora da atividade de petróleo deve crescer 3,5% em 2024.