País do Oriente Médio negocia acordo de livre-comércio com união aduaneira sul-americana. Ministro Ahmed Al Sayegh falou sobre o assunto em coletiva de imprensa à margem da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro.
mercosul
Em fórum no Cairo, chefe do Escritório da Câmara de Comércio Árabe Brasileira no Egito, Micheal Gamal Kaddes, apresentou os resultados do acordo de livre comércio do país árabe com o Mercosul. Vendas egípcias avançaram em receita e pauta de produtos se diversificou.
Nota de ministérios detalha os pagamentos a organizações internacionais realizados neste ano pelo Brasil, entre eles para ONU, FAO, OEA, OMS e Mercosul. Contribuições reafirmam compromisso do País com o multilateralismo e a cooperação internacional, segundo governo.
Segundo o Itamaraty, as negociações com os Emirados por um acordo de livre comércio ocorrem com frequência desde que lançadas e foram abordadas na reunião de chanceles do Mercosul em Montevidéu no quadro amplo da agenda extrarregional do bloco.
O embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, afirmou que o depósito pelo Brasil da ratificação do acordo de livre comércio Mercosul-Palestina incentiva os demais países do bloco ao mesmo e ajuda no processo de paz. Ele destaca a importância política da ação brasileira.
Para o andamento das negociações do acordo de livre comércio entre o Mercosul e os Emirados Árabes Unidos devem ocorrer reuniões virtuais em julho e agosto, além de negociação presencial em setembro. Finalização e assinatura do tratado estão previstas para novembro, juntamente com Cúpula do G20, no Rio.
Em discurso na Cúpula do Mercosul, no Paraguai, o presidente brasileiro mencionou o lançamento da negociação com os Emirados por um tratado e a ratificação pelo Brasil de acordo com a Palestina.
O Brasil apresentou carta de ratificação do Acordo de Livre Comércio entre a Palestina e o Mercosul em 3 de julho, o que fará com que o tratado passe a vigorar para os dois países em 30 dias. MRE afirma que o acordo é uma contribuição concreta para um Estado palestino economicamente viável.
Novo embaixador do país do Golfo em Brasília, Talal al-Mansour afirma que a troca de mercadorias entre os dois países tem potencial para ir além das commodities.
Em 2023, País pagou R$ 4,6 bilhões a instituições como a Organização das Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) tem aberta consulta até 18 de dezembro para ouvir o setor produtivo brasileiro e mapear interesses, preocupações e oportunidades no comércio com os Emirados Árabes Unidos.
De abertura de mercado para brasileiros exportarem ao Egito, até a possibilidade de egípcios venderem para o Brasil. O adido agrícola do Brasil no Cairo, Cesar Teles, que está encerrando a missão, e o novo executivo no cargo, Rafael Mohana, contaram à ANBA como o comércio evoluiu e quais as perspectivas para o futuro.
Em discurso, o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira destacou o trabalho a ser feito para que o País volte a ocupar seu lugar de protagonismo na comunidade internacional, e falou sobre a retomada das relações com a América Latina e Caribe e com a África.
Países que integram o bloco chegaram a acordo para diminuir taxas na compra de produtos de nações de fora do bloco.