Banco Central realizou estudo sobre as vendas internacionais brasileiras de 2020 e concluiu que produtos básicos como soja e minério foram os principais alicerces das exportações.
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Levantamento feito pela Inteligência de Mercado da Câmara Árabe mostra que entre os motivos da alta está o aumento do preço da commodity nos próximos anos. As nações árabes com potencial para comprar mais são Bahrein, Iraque, Jordânia, Líbano, Palestina e Sudão.
Com pauta dominada por produtos do agronegócio, exportação brasileira ao bloco atingiu US$ 11,4 bilhões em 2020, queda de 6,3%, mas menor do que com outros parceiros do Brasil no exterior.
Vendas brasileiras ao mercado externo recuaram 9,6% em agosto, enquanto a comercialização do setor agropecuário aumentou 9%.
Projeção da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais aponta que embarques avançarão nos oito primeiros meses deste ano sobre o mesmo período de 2019.
Setor se destacou em meio à recuperação econômica e durante a crise da covid-19. Câmbio valorizado e capacidade de exportar torna empresas da área atraentes para investidores estrangeiros.
Brasil teve receita de US$ 10 bilhões com embarques de produtos agrícolas e pecuários no mês passado. Vendas de soja para a China impulsionaram desempenho.
Apesar da crise global pela pandemia de covid-19, setor elevou importações no mês de abril. A expectativa é que a demanda pelo produto no Brasil tenha crescimento de 1,5% a 3% neste ano.
Vendas para a China seguem em alta, puxadas pelos melhores preços do produto brasileiro. Aprosoja reduziu estimativa de produção.
Ipea revisou para cima projeção de avanço do setor em 2020, baseado nas boas perspectivas da produção de soja e café.
IBGE prevê colheita de 246,7 milhões de toneladas neste ano, 2,2% acima do volume de 2019.
País produziu 241,5 milhões de toneladas de grãos no ano passado, um aumento de 6,6% sobre 2018. Em 2020, colheita deve atingir novo patamar histórico.
Companhia Nacional de Abastecimento estima produção de 246,4 milhões de toneladas de grãos no ciclo 2019/2020, um aumento de 18,% sobre a colheita anterior.
Mato Grosso passou de sexto para terceiro maior fornecedor dos países árabes entre os estados brasileiros. Exportações de milho, soja e carne bovina cresceram.

