Brasília – A exemplo do que foi feito em abril, o governo federal pretende viabilizar um novo empréstimo para ajudar as distribuidoras de energia elétrica a cobrir os gastos extras para a compra de eletricidade no mercado de curto prazo. A previsão é que os recursos somem R$ 6,5 bilhões. Em abril, foi feito um aporte de R$ 11,2 bilhões. De acordo com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, o valor deve cobrir integralmente o déficit gerado por gastos extras das distribuidoras previstos até o final do ano.
Esse aporte deve-se, principalmente, ao fato de as distribuidoras terem pago às empresas geradoras valores mais altos pela energia suplementar, para compensar o término de alguns contratos, e devido ao maior custo para a contratação de energia das termelétricas, em parte por causa da baixa nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas registrada desde o ano passado. Ao comprar energia suplementar no mercado de curto prazo, as distribuidoras acabam pagando preços mais altos do que os referentes a contratos de comercialização.