São Paulo – O Banco Mundial anunciou programa de empréstimos de US$ 1 bilhão para ajudar no desenvolvimento do setor privado e na criação de empregos no Egito, segundo notícia publicada pelos sites locais nesta quarta-feira (5). Nota do banco afirma que o pacote promoverá pequenas empresas, a maior fonte de empregos, e melhorará a capacidade dos governos de prestar serviços aos cidadãos e de orientar o desenvolvimento local.
“O Egito empreendeu reformas econômicas históricas nos últimos quatro anos e a prioridade agora é criar empregos para todos os egípcios durante a próxima fase crítica do programa de reformas”, disse Samia Msadek, diretora do Banco Mundial no Egito, Iêmen e Djibuti, em material divulgado. O Banco Mundial já fez empréstimos para o Egito, de US$ 3,5 bilhões, entre os anos de 2015 e 2017, com o objetivo de apoiar o seu desenvolvimento.
O país árabe realiza uma série de reformas, em um acordo de US$ 12 bilhões feito com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para revitalizar a economia e equilibrar o orçamento. As medidas incluíram criação de impostos e cortes nos subsídios. O acordo foi assinado em 2016 e já surtiu efeitos sobre a economia egípcia, que cresceu 5,3% no ano fiscal 2017-2018, terminado junho. Foi a maior taxa em uma década. No ano fiscal anterior o crescimento foi de 4,2% e no próximo período deverá chegar a 6%, segundo o banco.
A ministra do Investimento e Cooperação Internacional do Egito, Sahar Nasr (foto acima), que também representa o país no conselho de governadores do Banco Mundial, disse que o novo programa de financiamento visa especialmente jovens e mulheres em áreas menos desenvolvidas. “Nosso objetivo é criar mais e melhores oportunidades para os egípcios, e nossa parceria com o Banco Mundial nos ajudou a progredir constantemente em direção a esse objetivo”, disse Nasr.
O Banco Mundial financia projetos para ajudar o Egito a reduzir a pobreza e impulsionar o crescimento de forma compartilhada. O novo pacote complementará o que é feito com um apoio mais amplo, focado, por exemplo, em expansão da proteção e inclusão social dos cidadãos, melhoria da competitividade e infraestrutura de regiões menos desenvolvidas, criação de estratégia para desenvolvimento de empregos na área digital, entre outros. A instituição apoia atualmente 16 projetos no Egito, segundo material divulgado.