Em encontro realizado em Túnis, vice-presidente do Banco Mundial para Oriente Médio e África do Banco Mundial, Ferid Belhaj, e presidente do Banco Central da Tunísia, Fethi Zouhair Nouri, conversaram sobre situação econômica do país e importância de reformas para seu crescimento.
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Em comunicado conjunto, instituições reduzem em US$ 4,5 bilhões débitos do país do Norte da África. FMI libera mais uma parcela de crédito equivalente a US$ 9,3 milhões e avalia novo financiamento do equivalente a US$ 100 milhões por 36 meses.
Montante foi liberado para Oriente Médio e Norte da África no último ano fiscal, que se encerrou em junho de 2021. O objetivo é apoiar as nações no enfrentamento à covid-19.
A avaliação é do Banco Mundial. Instituição projeta que a economia do país siga em queda neste ano, após recuo de 20,3% em 2020.
Presidente Jair Bolsonaro assinou MP que determina simplificação na abertura de empresas e proteção a investidores minoritários, entre outras ações.
Montante deverá ser revertido para desenvolver um sistema de distribuição de rede de segurança social que apoie famílias em condições de pobreza e vulnerabilidade.
Relatório de perspectivas globais aponta que economia do país árabe deve crescer 1,8% em 2021.
Nova estimativa é de aumento de 3,5%. Em abril, expectativa era de crescimento de 2%. O desempenho, entretanto, segue sendo afetado pela pandemia, que gerou desemprego em áreas como varejo e venda, manufatura, turismo, transporte e construção.
Prejuízos causados pela explosão que atingiu o Porto de Beirute neste mês vão de US$ 6,7 bilhões e US$ 8,1 bilhões, apontou relatório divulgado pelo Banco Mundial nesta segunda-feira (31). País definiu quem será o novo primeiro-ministro, após Hassan Diab deixar o cargo.
País deve amargar queda entre 7,6% e 11% na economia neste ano em função do coronavírus, mas auxílio internacional e acesso à tecnologia podem melhorar o cenário.
Setor deve passar por período de ‘seca” antes da volta da confiança, abalada pela pandemia de covid-19, analisou ex-vice-presidente e chefe de Redução da Pobreza e Gestão Econômica do Banco Mundial, Otaviano Canuto.
Banco Mundial projeta crescimento de 0,6% para Oriente Médio e Norte da África neste ano, abaixo dos 1,4% estimados em abril. Queda na produção de petróleo e tensão geopolítica estão entre as causas.
Seis economias da região estão entre as 20 que mais avançaram em facilidade para fazer negócios, segundo o Banco Mundial: Bahrein, Djibuti, Jordânia, Kuwait, Catar e Arábia Saudita.
Recursos do Banco Mundial vão financiar reformas, equilibrar o Orçamento, e incentivar o crescimento e a geração de empregos no país, que sofre com alto custo da energia e grande fluxo de refugiados sírios.