Brasília – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (06) que apesar de o preço dos combustíveis estar alto nas bombas, a tendência é de estabilidade. Ele, no entanto, voltou a negar qualquer possibilidade de tabelamento.
“Reconheço que o preço está alto na bomba. Pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e do Iraque, o impacto não foi grande. Foi de 5%, mas passou para 3,5%. Não sei a quanto está hoje em relação ao dia do ataque, mas a tendência é a de estabilizar”, disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada, referindo-se ao bombardeio norte-americano no Aeroporto Internacional de Bagdá que matou o general iraniano Qassem Soleiman, na sexta-feira (03).
Nesta segunda, pouco depois das 14 horas (horário de Brasília), o preço do barril de petróleo estava cotado a US$ 63,18 em Nova York, com um avanço de 0,21% sobre a sexta; e a US$ 68,94 em Londres, com uma variação de 0,5%.
Segundo Bolsonaro, o assunto pautará uma reunião da qual participará no Ministério de Minas e Energia ainda hoje, às 16horas. O presidente voltou a descartar qualquer política de tabelamento, estratégia que, segundo ele, já foi adotada no Brasil e não deu certo.
Ainda de acordo com o presidente, o combustível na bomba custa três vezes o preço cobrado pelas refinarias. “É um absurdo. É muita gente ganhando dinheiro sem risco nenhum. São monopólios que vêm de décadas. Não podemos quebrar contratos, mas vamos quebrando devagar esses monopólios, usando a lei. O que pudermos abrir vamos abrir. Tem de haver concorrência ao máximo para quebrar monopólio”, disse.
*Com informações da redação da ANBA